NOTA PUBLICA DO SINDIBEL SOBRE ATUAÇÃO DOS GUARDA CIVIL MUNICIPAL NA SEGURANÇA DAS UNIDADES DE SAÚDE DA CAPITAL

NOTA PUBLICA DO SINDIBEL SOBRE ATUAÇÃO DOS GUARDA CIVIL MUNICIPAL NA SEGURANÇA DAS UNIDADES DE SAÚDE DA CAPITAL

Nos últimos anos com a demissão dos porteiros dos Centros de Saúde (CS) e o aumento da demanda de usuários tanto nos CS quanto nas UPA’s geraram o aumento no número de casos de violência com agressões físicas e verbais em todas as unidades.

O SINDIBEL (Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais de Belo Horizonte) representa tanto os trabalhadores da saúde, quanto os Guardas Municipais e pela experiência acumulada entendemos que para minimizar esses problemas, além do retorno da contratação de porteiros para as unidades de centros de saúde, é necessário aumentar o número de profissionais no atendimento cada vez maior da população.

Sobre a atuação dos Guardas em UPA’s já nos posicionamos junto à prefeitura que essas equipes deveriam ser compostas por no mínimo três agentes de segurança e cobramos a infraestrutura adequada para receber estes profissionais. Já em Centros de Saúde somos contrários a escala de Guardas fixos, considerando que a Guarda é uma força de segurança que atua em toda a cidade e colocar um ou dois Guardas isolados em determinados equipamentos poderia expô-los a retaliações como forma de vingança por outras atuações da corporação.

Cabe esclarecer ainda que atualmente a prefeitura para atender o clamor de segurança dos servidores da saúde tem colocado de forma paliativa o suporte da Guarda no modelo de rondas na região dos Centros de Saúde. Somos críticos dessa medida, já que não se pode prever o momento em que vai ocorrer um conflito local e nem sempre a equipe de ronda estará disponível para chegar ao local de forma imediata, o que poderia gerar críticas injustas aos agentes da Guarda Municipal.