PEC 32 – Não é uma Reforma é o fim do Serviço Público

PEC 32 – Não é uma Reforma é o fim do Serviço Público

Entre vários ataques, que têm como objetivo a desestruturação total dos serviços públicos e a colocação do Estado a serviço dos interesses privados, alguns se destacam. Abaixo listamos alguns deles.

Mais de 200 mil cargos nas mãos dos políticos – Estudos do próprio Senado Federal, calculam em mais de 200 mil a quantidade de Cargos Comissionados que ficarão liberados para nomeações por parte de políticos em todas as esferas, caso a PEC 32 seja aprovada. Isso poderá significar um dos maiores aparelhamentos do Estado brasileiro na história. Com isso, a sociedade brasileira regredirá ao que tínhamos antes da Constituição de 1988.

Setores privilegiados ficaram de fora da PEC32 – A Reforma Administrativa não atinge em nenhum aspecto os segmentos mais privilegiados do serviço público. O Judiciário, os militares, o Ministério Público e os políticos, que significam os maiores vencimentos do serviço público, ficaram de fora da Reforma. Ela vai atingir em cheio, principalmente, os serviços que a população mais necessita, como educação, saúde e segurança pública. Ou seja, o discurso de que a Reforma pretende racionalizar o Serviço Público, não passa de um grande engodo. Os grandes salários, como dos políticos, continuarão preservados, como em todas as reformas realizadas até hoje.

Fim da estabilidade – Os trabalhadores que não forem considerados carreiras típicas do estado, terão como consequência o fim da estabilidade. Isso significará um tiro de morte no combate à corrupção. Sem estabilidade, qual policial terá tranquilidade para tocar em frente um inquérito que atinja algum governante?

Fim das Promoções por antiguidade – Outro ataque é o fim das progressões. Com os atuais vencimentos no nível 1 das carreiras rebaixados e sem a previsão de progressão por tempo de serviço não haverá interesse de entrar no serviço público. O objetivo final é a privatização total do Estado com o fim dos servidores.

A PEC 32 desestrutura todo o serviço público e é prejudicial aos servidores. Entre em contato com o seu deputado para que ele não vote contra o servidor.

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