Esclarecimentos sobre a vacinação em BH
- Post by: Comunicação
- 2 de fevereiro de 2021
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Na última reunião da MESUS, realizada no dia 1º de fevereiro, o SINDIBEL fez uma série de questionamentos em relação à vacinação em Belo Horizonte. Veja, abaixo, um resumo feito pelos representantes do Sindicato que participaram da reunião, a vice-presidente Ilda Alexandrino e o diretor Bruno Pedralva, sobre as respostas da Secretaria Municipal de Saúde para as questões levantadas pelo SINDIBEL:
1. Quantas vacinas chegaram até o momento em BH? E qual previsão de chegada de mais vacinas no município?
192.570 doses foram recebidas, sendo 40.500 da Oxford/AstraZeneca e as demais da Synovac/Butantan. Não há previsão oficial de chegada de novas doses. Pelas informações de imprensa, o Ministério da Saúde comprou mais 54 milhões do doses do Instituto Butantan quem por sua vez, informou que vai entregar ao Ministério da Saúde 600 mil doses por dia, a partir de 25 de fevereiro. Além disso, o consórcio da OMS afirmou que vai disponibilizar de 10 a 14 milhões de doses para o Brasil ainda em fevereiro.
2. Quais foram a orientações para os Hospitais Públicos e Privados de BH em relação à vacinação de profissionais em licença médica, férias e afastamento por grupo de risco?
Hospitais poderiam vacinar todos os trabalhadores da assistência e administrativos que teriam contato com equipes assistenciais/pacientes. Afastamentos prolongados deveriam ser avaliados a cada caso. Eventuais sobras deverão ser encaminhadas à SMSA. Não serão liberadas segundas doses para hospitais que não prestarem conta das primeiras doses.
3. Qual será a orientação para profissionais em afastamento prologando (mais de 30 dias) ?
Afastamentos prolongados deveriam ser avaliadas a cada caso.
4. Os profissionais de saúde afastados por pertencerem ao grupo de risco serão vacinados nas suas unidades de saúde de lotação na 3ª fase. Qual a posição da SMSA sobre retorno ao trabalho desses profissionais?
O retorno desses profissionais vai depender da situação epidemiológica da COVID, após a sua vacinação.
5. A SMSA tem informações sobre profissionais de saúde da SMSA que recursaram se vacinar? Qual a postura da SMSA diante da recusa?
Não há dados até o momento. A recusa será registrada, mas não existe penalidade administrativa prevista.
6. Na 4ª fase, há previsão de início de vacinação para a população nos Centros de Saúde. Quais serão os critérios para eleger a população que será contemplada?
O Ministério da Saúde definiu os grupos prioritários que serão vacinados. Os usuários vão precisar apresentar comprovantes de pertencerem ao grupo prioritário (ex.: relatório médico, receita médica, carteira profissional). No caso de Hipertensos, será necessária avaliação médica devido MS contemplar somente hipertensos graves ou com complicações.
7. Qual a proposta de novo dimensionamento e organização de equipes de enfermagem para a campanha de vacinação nos Centros de Saúde e ILPIs?
Foram contratadas 467 enfermeiros. Eles deverão ser os responsáveis pela vacinação das ILPIs, CERSAMs, SRTs e serão distribuídos pelos demais postos de vacinação.
8. Qual o plano de segurança específico para os Centros de Saúde quando essas unidades passarem a aplicar a vacina?
A SMSA informou estar avaliando a questão. Debate está no gabinete, após sugestões da Diretoria de Assistência. Proposta de presença mais “ativa” da Guarda Municipal e agendamentos para organizar demanda. Foi sugerido também apoio do Exército (sem retorno até o momento).
9. Profissionais da limpeza das unidades de saúde serão contempladas?
Sim.
10. Dúvidas sobre quando serão vacinados os servidores públicos municipais de serviços essenciais que estão em trabalho presencial, por exemplo, na SLU, Assistência Social, Fiscalização, Cemitérios e Zoobotânica?
SMSA questionou Ministério da Saúde sobre as inclusões solicitadas pelo Sindibel, já que as vacinas são enviadas para o Governo Estadual e, desde para a PBH considerando os grupos prioritários que o MS definiu.
11. As lactantes e gestantes poderão ser vacinadas?
As lactantes e gestantes dos grupos prioritários precisam avaliar riscos e benefícios com seus médicos. De acordo com nota técnica do MS, devem tomar a Coronavac. A SMSA está definindo o fluxo para esta vacinação. Todas as lactantes e gestantes dos grupos prioritários vão precisar de prescrição do médico de referencia do acompanhamento do pré-natal ou puericultura.